
Os jovens que frequentam a escola, hoje, são jovens que respiram músicas, danças, jeitos, gostos, informaçãos muito variadas, num dinamismo incessante. Por que este dinamismo precisa ficar do lado de fora da escola? Será que ele não pode ser valorizado pela escola?
Podemos nos valer de uma ferramenta que tem um papel importante na ação educacional: o currículo escolar. Este pode-se mostrar como um território vasto para a valorização das identidades juvenis e, por conseguinte, de suas culturas, como o rock and roll, o funk, o punk e o hip hop, garantindo ao alunado maior significação e valorização de seus saberes.
Um exemplo de como é possível, através do currículo escolar, de se reconhecer/conviver/valorizar as múltiplas identidades culturais da juventude é o que ocorre na escola Promorar, em Igrejinha (RS). Nela, surgiu a proposta de criação do projeto hip hop com os objetivos principais de se eliminar os preconceitos e quebrar as barreiras presentes no planejamento das aulas e principalmente no relacionamento escola/aluno.
A partir do hip hop, os alunos ensaiam coreografias, co
mpõem músicas, assitem a vídeos e discutem com mais maturidade os problemas sociais, como o desemprego, a pobreza, a falta de oportunidades e a desestrutura familiar.
Com essa valorização, a manifestação cultural dos jovens passa a ter um caráter identitário, em que há um reflexo do desejo de construção de uma identidade própria e de querer solucionar as injustiças sociais.
Dessa forma, com a devida inclusão/valorização das culturas juvenis é possível se ter uma escola diferente, que na sua proposta pedagógica inclua todos os envolvidos sem distinção e preconceito.
1ª Imagem disponível em: www.kaneoya.com.br
2ª Imagem disponível em: www.mundojovem.com.br
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