
Atualmente, a problemática da inclusão de deficientes visuais nas escolas de ensino regular mostra-se, de maneira geral, bastante crítica, já que algumas dessas escolas recusam a matrícula e estimulam as famílias a procurarem uma escola especial.
Quando isso não ocorre, os professores reagem porque não se sentem preparados ou em condições de dar assistência individualizada e reclamam das turmas grandes, heterogêneas e, não raro, com "alunos difíceis".
Além disso, não conhecem o sistema Braille, não têm tempo para adaptar conteúdos ou material. Ouve-se com freqüência: "Aqui não é lugar para ele. Não é melhor procurar uma escola de cegos? Lá ele (ou ela) vai poder estudar com seus iguais e tudo ficará mais fácil".
Todas essas situações são vivenciadas por escolas que não possuem na sua proposta pedagógica o desafio da inclusão escolar de pessoas com deficiência, isto é, defendem através de suas práticas uma sociedade excludente.

Neste sentido, a escola pode adotar diversas medidas para capacitar os professores e a comunidade escolar para lidar com a deficiência visual, como promover reuniões para discutir as dificuldades encontradas; convidar especialistas para fazer palestras a professores e alunos; possibilitar o domínio do Braille pelos professores; exibir vídeos sobre o assunto; convidar pais de crianças com deficiência ou professores que já tiveram esta experiência para dar depoimentos.
1ª Imagem disponível em: www.luzimarteixeira.com.br
2ª Imagem disponível em: www.babyboomercaretaker.com
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